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É uma entidade cultural em atividade desde 1910, dados de seus primeiros registros como Academia Brasileira de História.
Sob a liderança de Afrânio de Mello Franco, deu seus passos primeiros, enfrentando condições difíceis para um sodalício ser previsto, à época, em bases sólidas. Com ele estavam, entre outros, Alberto Rangel, Basílio de Magalhães e Ramalho Ortigão.
No ano de 1958, Othon Costa, o desembargador Carlos Xavier Paes Barreto e Vieira Souto somaram esforços e expertises para manter vivos os trabalhos de difusão da história pátria, o que contribuiu para a Academia, sob o comando de Othon Costa, ao desenvolvimento de inúmeras atividades.
Com sede ainda no Rio de Janeiro, outra importante diretoria foi eleita em 1961, com a presença de historiadores como Carlos Xavier Paes Barreto, no cargo de presidente; Lemos Britto, como primeiro vice-presidente; e Othon Costa, como segundo vice-presidente.
Organização instituída para o fim precípuo de promover a pesquisa, o estudo e a divulgação da história, geografia e ciências ou artes correlatas.
Já no ano de 1975, com a entrada de Marco Antônio Rangel Pestana de Campos Salles, a Academia arregimentou grandes nomes da historiografia brasileira, em parceria com Dante de Laytano, Affonso Arinos de Mello Franco, José Honório Rodrigues e Luís da Câmara Cascudo, contando ainda com a colaboração especial de Fábio Bonifácio Olinda de Andrada e Francisco Martins Marques, do Instituto Histórico e Cultural Pero Vaz de Caminha.
Na presidência de Dante de Laytano e Marco Antônio Rangel Pestana de Campos Salles, a Academia Brasileira de História teve grande impulso, projetando-se nacionalmente, com significativa programação e participação de governos estaduais e federais, visitando praticamente todos os estados brasileiros, além de prestigiar e promover eventos no exterior, passando por vários países da África e Europa, com solenidades realizadas.
A partir de 1987, a pedido dos membros da Academia, houve uma fusão com o Instituto Histórico e Cultural Pero Vaz de Caminha, tornando-se a Academia Brasileira de Arte, Cultura e História , com sede na Casa da Fazenda do Morumbi.
Posteriormente, a Academia ampliou seus segmentos de abrangência, incluindo os colegiados de Ciências e Literatura. Ao longo dos anos, a ABRASCI realizou diversas atividades para preservar a memória histórica, manter tradições culturais e cívicas e contribuir para a sociedade brasileira. Participa de restaurações, comemorações, publicações e eventos nacionais e internacionais.
Desde então, como ABRASCI, ocuparam a presidência do Prof. Michel Chelala, Comendador Samir Chelala, tendo em seu Egrégio Colegiado Acadêmico, dentre muitos, Luiz Sérgio Alvares DeRose (DeRose), Sérgio Reis, Marco Aurélio Mendes de Farias Mello e Wolf Maya.
A ABRASCI, em suas diversas fases, participou e desenvolveu numerosos trabalhos que objetivaram o resgate da memória histórica e a preservação das tradições culturais e cívicas da sociedade brasileira, participando da restauração da Casa da Fazenda do Morumbi; do tombamento e restauração da Casa do Marechal Deodoro, em parceria com o governo do estado de Alagoas; da organização das comemorações pelo bicentenário do nascimento de D. Pedro I; do traslado da espada do General Osório, de posse de sua família, no estado do Rio Grande do Sul, para a Fundação Osório, em Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro; do traslado dos despojos de D. Pedro I, de Portugal para o Brasil, até o Museu do Ipiranga; e da publicação de numerosos artigos, periódicos e livros que expressam a relevância de sua contribuição histórica e artística – e de seus acadêmicos – à Nação, perfazendo mais de mil publicações.
Organização instituída para o fim precípuo de promover a pesquisa, o estudo e a divulgação da história, geografia e ciências ou artes correlatas
Em suas incursões ao exterior, realizaram, em conjunto com entidades de mais alta importância, seminários e cursos na área de história, em todos os países da África Portuguesa e na África do Sul, promovendo nesta última um seminário brilhante sobre Mahatma Gandhi.
Grandes feitos também foram implementados e realizados na Europa, especialmente em Portugal, Espanha, Itália e Inglaterra, com destaque para a participação nas comemorações do sesquicentenário do Barão de Langsdorff, realizadas na famosa Academia de Ciências de Stalingrado.
Nas artes, promove numerosos salões em Portugal, França e Alemanha, além de em diversas cidades dos Estados Unidos, bem como em capitais da América do Sul.
Conduzida e erigida sobre pilares sólidos de cidadania e civismo, a Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura galgou prestígio e respaldo social, através de parcerias com instituições no Brasil e no exterior, merecendo destaque o Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo; o Clube dos Pioneiros de Brasília; o Memorial Juscelino Kubitschek de Oliveira; a Fundação Cafu; o Sistema S (SENAI, SESC, SENAC, SEBRAE, SESCOOP, SEST, SENAT e SENAR), entre outros.
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