Resumo
Há evidências de que a população brasileira está entre os países que mais têm acesso à Internet, embora seja desigual quanto ao tipo de rede e largura de banda para fins educacionais. Há algumas décadas, o poder executivo vem elaborando políticas públicas com o objetivo de melhorar o processo de ensino e aprendizagem com a aplicação de tecnologias de informação e comunicação. Neste capítulo, foi realizada uma abordagem descritiva crítica, sobre as políticas públicas e a transformação digital na educação superior, no país, onde ocorre a formação inicial superior nas diversas áreas do conhecimento. Neste recorte, os achados apontaram para a aplicação de tecnologias de informação e comunicação visando à ampliação e diversificação do acesso à educação superior, por meio de programas e projetos do Ministério da Educação. A partir das análises, este estudo concluiu que o governo pretendia melhorar os processos educacionais aderindo ao governo digital para fortalecer as competências das unidades vinculadas ao MEC. No entanto, há evidências da maturidade incipiente no governo digital da educação, o que tende a fragilizar a democratização do acesso, a expansão e a qualidade da oferta de educação superior no país. Nesse contexto, a transformação digital no ensino superior é recomendada como política pública de Estado.
Abstract
There is evidence that the Brazilian population is among the countries that have the most access to the Internet, although it is unequal in terms of the type of network and bandwidth for educational purposes. For some decades now, the executive branch has been devising public policies in order to improve the teaching and learning process with the application of information and communication technologies. In this chapter, a critical descriptive approach carried out, about public policies and the digital transformation in higher education, in the country, where higher initial education training takes place in the various areas of knowledge. In this cut, the findings pointed to the application of information and communication technologies aimed at expanding and diversifying access to higher education, through programs and projects by the Ministry of Education. From the analyses, this study concluded that the government intended to improve educational processes by adhering to digital government to strengthen the competencies of units linked to the MEC. However, there is evidence of the incipient maturity in the digital government of education, which tends to weaken the democratization of access, expansion, and quality of the offer of higher education in the country. In this context, digital transformation in higher education is recommended as a State public policy.
Link acesso: DOI: 10.1007/978-3-031-52296-3_4
Autor
Welinton Baxto
Respostas de 3
Olá,
Sabe-se que a população brasileira está entre os países que mais tem acesso à internet, embora seja desigual frente ao tipo para fins da educação formal. Não por menos, no Censo 2022, aplicado Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a população brasileira está com 203.062.512 habitantes, numa área territorial de 8.510.418 km2, com densidade demográfica, na média de 23,86 hab./km2. Destes dados, são extraídos diferentes recortes quanto à densidade populacional a depender da região, se sudeste/sul com maior em detrimento das regiões Nordeste, norte e centro-oeste com menores densidades em alguns Estados/Municípios.
Olá,
Sabe-se que Educação a Distância (EaD) foi incluída na Lei n.º 4.024, de 20 de dezembro de 1961, em caráter experimental, idealizada por Darcy Ribeiro, que propôs o projeto da Universidade Aberta do Brasil (UAB), segundo Martins e Costa (2011). Com vista à democratização da educação, engendrando esforços com outros educadores, quanto aos aspectos importantes para EaD, em destaque, para o estilo metodológico que aproximasse a prática da teoria nessa modalidade educacional. Pondera-se que foi Darcy Ribeiro que possuía visão ampliada de futuro e sempre foi preocupado com a democratização de acesso à educação, mesmo que passados mais de 30 anos depois retirou a EaD da clandestinidade.
Quanto às políticas públicas e as transformações digitais na educação superior, desde a década de 90, o poder público vem empenhando esforços na distribuição e formação dos docentes, mirando a implementação das tecnologias digitais nos processos de ensino e aprendizagem. Essas ações, ambicionaram a melhoraria da qualidade da educação, acessibilidade, inclusão e a eficiência dos processos educacionais.
Abraços!
Olá,
Recentemente ocorreram ações pelo Ministério da Educação (MEC) para implementar a política de transformação digital do engendrada pelo governo federal, denominada transformação digital. Segundo o governo federal, o primeiro passo para o estabelecimento da estratégia de transformação digital foi a identificação do universo de serviços oferecidos pelo poder executivo federal. Nesse processo, foi definido um conceito unificado de serviço público, englobando as atividades do governo prestadas diretamente a usuários, por meio de uma transação individualizada. Os serviços identificados no levantamento foram agrupados e hoje estão no portal único gov.br (https://www.gov.br/pt-br). À época do levantamento, cerca de um terço dos serviços eram totalmente digitais. Neste caminhar, o MEC migrou a estrutura existente, composto pelos programas e projetos, para a loja do gov.br, a fim de potencializar a transformação digital aos cidadãos, empresas e governo!!
Abraços